segunda-feira, dezembro 21, 2009


Quimeras


Nem toda vingança oprime
Nem toda ação é razão
E mesmo quem reza
Reza em oração
Do mal não se exime

Mesmo quem tem alma
Ou nobre coração
É capaz de cometer o crime
O amor estilhaçado
Teu corpo sem vida
Jaz quieto, morto, sepultado

Teus olhos

Tão negros

Doces quimeras

Amargos pesadelos

Letra feita especialmente a pedido do amigo Paulinho, da banda santista de rock/metal Abomÿdogs

quarta-feira, novembro 04, 2009

O Egito é a cópia do céu,



o lugar em que transferem e projetam 
cá em baixo todas as operações que dirigem as forças celestes.
No entanto, virá um tempo em que parecerá que os egípcios honraram  em vão a seus deuses, na piedade do seu coração.
Toda a sua santa adoração será privada do seu culto.
Os Deuses abandonarão a Terra, volver-se-ão para o céu,
abandonarão o Egito; este país que foi em outros tempos
o domicílio das liturgias santas, viúvo agora dos seus deuses,
não gozará mais da sua presença. Então, esta terra santíssima,
pátria do santuário dos tempos, permanecerá totalmente coberta de sepulcros e mortos.

Oh! Egito, Egito! De teus cultos restarão apenas mitos e nem sequer teus filhos, mais tarde, crerão neles, nada sobreviverá a não ser as palavras gravadas sobre as pedras

(Hermes Trimegistus)

versão alternativa:

"Óh Egito! Óh Egito! Não se conservarão de ti senão fábulas, incríveis para as gerações futuras, e de ti unicamente perdurarão as palavras talhadas em pedras"