O Egito é a cópia do céu,

o lugar em que transferem e projetam
cá em baixo todas as operações que dirigem as forças celestes.
No entanto, virá um tempo em que parecerá que os egípcios honraram em vão a seus deuses, na piedade do seu coração.
Toda a sua santa adoração será privada do seu culto.
Os Deuses abandonarão a Terra, volver-se-ão para o céu,
abandonarão o Egito; este país que foi em outros tempos
o domicílio das liturgias santas, viúvo agora dos seus deuses,
não gozará mais da sua presença. Então, esta terra santíssima,
pátria do santuário dos tempos, permanecerá totalmente coberta de sepulcros e mortos.
Oh! Egito, Egito! De teus cultos restarão apenas mitos e nem sequer teus filhos, mais tarde, crerão neles, nada sobreviverá a não ser as palavras gravadas sobre as pedras
(Hermes Trimegistus)
versão alternativa:
"Óh Egito! Óh Egito! Não se conservarão de ti senão fábulas, incríveis para as gerações futuras, e de ti unicamente perdurarão as palavras talhadas em pedras"