quinta-feira, outubro 19, 2006

A VINGANÇA DA NATUREZA

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O nível do mar avança. Aqui na Baixada Santista, o mar está engolindo a Praia do Gonzaginha, em São Vicente. A Praia do Góes, no Guarujá, está desaparecendo. Em Santos, as constantes ressacas marinhas insistem em derrubar as muretas de proteção na Ponta da Praia, e a maré avança sobre a avenida.

As chuvas constantes em alguns lugares do mundo causam catástrofe e destruição, como na Ilha de Creta, na Grécia, onde, nesta semana, automóveis foram arrastados para o fundo do oceano.

Tornados, furacões, tempestades violentam impiedosamente diversas cidades do mundo. Poluição da atmosfera causada pelas indústrias químicas e congêneres. Derramamento de óleo no mar com nefastas conseqüências para os mangues, fonte de reprodução de diversas espécies marinhas. Indústrias que extraem minério do solo escavam imensos buracos onde antes havia montanhas.

O desmatamento coloca a Amazônia em perigo. Especialistas afirmam que a Hiléia Verde poderá sofrer um processo de “savanização” e virar cerrado. Animais ameaçados de extinção avançam sobre as urbes em busca de alimento, pois seu ambiente natural foi devastado. Dias atrás uma onça parda foi capturada na região metropolitana de Belo Horizonte.

O aquecimento global cobra seu preço... Nunca, em tão pouco tempo, na história da humanidade, o clima sofreu tantas mudanças, causado pelas (más) ações do homem.

Nos últimos anos, com o avanço da tecnologia, a empreitada de estragos ao meio ambiente tem se tornado cada vez mais funesta.

Em breve tudo estará terminado, e nada restará para ser explorado ou morto, e só então começará a real vingança da natureza. Por enquanto estamos diante de demonstrações de fúria, cólera... avisos que o ser humano teima em ignorar.

A desforra virá quando só pudermos contemplar a paisagem nua, onde antes havia vegetação. Quando os leitos dos rios secarem devido ao desmantelamento da mata ciliar. Quando os peixes começarem a desaparecer por força dos dejetos jogados no oceano. Quando as espécies silvestres extinguirem-se por completo, pois o homem as “desapropriou” de seu habitat. Quando o ar estiver tão carregado de CO2 que será impossível respirar. Quando não houver mais o canto dos pássaros.

Quando só restarem sobre a face da terra as cicatrizes desta tortura diária contra a Natureza, não haverá mais vida, não haverá mais alegria, apenas trevas e desolação, e arrependimento, mas será tarde demais...

Todo o mal que o homem faz retorna para ele, o bem, contudo, é enterrado com seus ossos, já disse Shakeaspere, em alguma de suas peças. Apesar de não gostar desta frase, começo a pensar que ela é verdadeira... Verdadeiramente triste.

6 comentários:

Anônimo disse...

É por essas e outra sque os EUA merecem muitas medalhas de proteção ao meio-ambiente. Passa no Faz Sentido .blogspot pra ler a atrocidade do dia.

Anônimo disse...

Deveríamos amar e cuidar da Terra como amamos e cuidamos da nossa casa. É tão simples quanto isso!

Porque no dia em que não tivermos casa... o que será de nós?

Beijinhos.

Ane Brasil disse...

É, rapá... e, como tu mesmo disse lá no gazeta: só restaram as baratas, os ratos e a estupidez humana!
Sorte e saúde pra todos - sobretudo pra mãe terra!

... disse...

o pior é que é verdade...
os homens, em sua imensa ganãncia, estão destruindo o planeta...
e, sinceramente, eles não se importam com isso!
fim triste o da humanidade...
destruida por seus próprios atos!!!

Anônimo disse...

Desolação e um mundo estéril? Talvez, mas eu não acredito nisso.

O meu grande consolo é que o ser humano irá desaparecer antes disso, pois não poderá sobreviver por conta própria, já que terá tornado impraticável a vida como nós a conhecemos atualmente.
Ou será mais uma das tribos a habitar este planeta (o que era uma grande coisa, diga-se).

E o problema é justamente esse: o nosso estilo de vida não permite um mudança nesse sentido.
Pode parecer pessimista, mas - ficando no exemplo mais banal disso tudo e é somente a ponta do iceberg - alguém imagina viver em uma cidade grande sem carro, por exemplo? É simplesmente impossível, gostando-se disso ou não.

Ou o homem muda ou a Terra muda para ele, lei básica da física.

[ ]'s

Anônimo disse...

Estamos em guerra.

Como todos nós sabemos, nosso lindo planeta está perigosamente se aproximando de um ponto sem volta na história da humanidade. Os governos nada fazem para alterar essa situação, adiando sempre que podem o debate sobre as agressões a natureza. Percebemos a cada dia a temperatura subindo, animais desaparecendo, desmatamentos criminosos, envenenamento de rios e oceanos, pesca predatória, enfim.. ta uma bagunça geral. Assistindo tudo isso, vem a perguntas: Que falta de respeito é esse com a nossa mãe Terra? Será que ninguém se importa? É isso que devemos deixar para os nosso descendentes? Um lugar imundo, sem perspequitivas, cheio de fome e miséria?
Estamos nos esquecendo que somos parte da natureza, e vivemos num processo de ação e reação, em que cada agressão volta pra nós com força redobrada. E cada vez o golpes são mais violentos . No ritimo que as coisas andam em 20 anos estaremos muito encrencados... por isso venho propor um trabalho de formiguinha, em que cada pessoa que participar vai sentir uma alegria e o senso do dever cumprido. Só no Brasil, somos cerca de 180 milhões de pessoas, vivendo num dos lugares mais abençoados que existem, onde o solo é fértil, e cheio de riquesas, mas estamos jogando tudo isso no lixo, com nossa falta de zelo e nossa negligência para com os problemas ambientais. Se cada um de nós plantar uma arvore apenas já serão 180 milhões de arvores para ajudar o planeta. Eu estou fazendo a minha parte, mas não tenho poder mudar tudo sozinho. Por isso estou contando com toda ajuda possivel, nessa batalha que é maior que todos nós. Não temos o direito de ficar sentados esperando o cataclisma chegar, e nos levar a todos. Não podemos condenar também os animais, pelos erros que os humanos vem cometendo sucessivamente, através de nossos constantes abusos. Estamos em guerra, estamos perdendo, mas ainda temos chance de virar o jogo. Basta cada pessoa fazer a sua parte.